quinta-feira, 26 de março de 2009

Relatório do Dia 17/03

Começamos o ensaio mais ou menos na hora marcada, pouco depois de 18 horas. Tivemos o retorno de Buranga que, doente, não havia ensaiado segunda-feira.
Primeiro começamos, eu (Jr), Marco, Fernando, Rita e Manuela, a leitura do texto “arrumado”, a primeira versão do texto com cortes e falas como vai ser de verdade. Nessa leitura detectamos erros de digitação e fomos sinalizando para que fossem corrigidos. Como todos estavam na sala e ainda estávamos no início do texto, Fernando optou começar logo o ensaio. Então, ele arrumou a sala 2, dispôs as cadeiras no formato mais próximo possível do que utilizaremos no Cabaré e começamos o ensaio.
Partimos da primeira cena e fomos repassando as marcações que começamos a fazer na semana passada. Pensei que seria um caos total por que tínhamos feito as cenas apenas uma vez, mas na passagem percebi que aos poucos, à medida que íamos fazendo, as formas, os caminhos iam aflorando na memória. Essa passagem foi feita com as músicas de forma mais próximo possível do que vai ser.
Pouco antes das 20 horas, por volta do ato 3, paramos a passagem de cenas por que Rita precisava participar de um evento promovido pelo VilaVox – como nós, um dos grupos residentes do Teatro Vila Velha. Ela dirigiu uma leitura dramática que foi apresentada enquanto ensaiávamos. Também aguardávamos o término de outra atividade no cabaré para que pudéssemos ocupá-lo e ensaiar no local da leitura.
Enquanto isso, Marco aproveitou o tempo para repassar todas as músicas e pediu para que os atores sinalizassem nos textos as intervenções musicais, como quem toca o que e em que hora, além dos coros.Feito isso com metade do texto, até o ponto que paramos na sala, ele propôs duas músicas importantes: a vinheta da chegada do rei no acampamento da princesa (momento importante na peça, pois marca primeiro encontro dos casais) e uma música para o início da peça (antes do juramento). No caso da vinheta do encontro dos nobres, ele, com um toque no prato no final da execução, enfatizou com a vinheta o instante do primeiro olhar entre o rei e a princesa e entre os cavalheiros e as damas. Já na vinheta que antecede o juramento a novidade foi a melodia feita na flauta tocada por Manuela (detalhe, ela não sabia tocar flauta). Ambas as músicas são executadas por ela, por César, na sanfona, e Jéferson, na percussão.
Quando terminou esse trabalho estava na hora de ir para o Cabaré dos Novos.Lá, de fato tivemos o espaço como vai ser. Voltamos o trabalho de onde tínhamos parado na sala. Fernando apontou algumas marcações, deu uma situada no espaço e o ensaio voltou a andar, no entanto, diante do adiantado da hora, não conseguimos avançar muito. Ou seja, para dia 18, último dia antes da leitura, ainda resta muito trabalho pela frente.
Vamo que vamo!

terça-feira, 24 de março de 2009

Relatório do Dia 16/03

Bom em primeiro lugar, gostaria de estar me desculpando pelo meu atraso, pois devido a euforia do fim de semana tinha esquecido o horário do ensaio, enfim...O ensaio começou as 18 horas, eu chegue as 19 e ao chegar me deparei com uma situação inusitada pois nossa colega Manuela tinha esquecido “A bíblia” – brincadeira, “O texto”.Fernando me pediu para substituir Vinício pois ele estava fazendo a divulgação do seminário nas faculdades .Chegamos hoje aos momentos finais do texto. O Marco me encarregou de tocar pandeiro, na hora que “cabeção ” desmascara o “Armado” e logo depois minha entrada como “Marcade” - só tenho a dizer que ele vai marcar ... Houveram momentos no ensaio em que Marco parou para organizar as musicas, o andamento, a harmonia e etc.Mais ou menos entre 21 e 22 horas Vinício chegou da divulgação (só lembrando que hoje nós não tivemos Buranga devido a problemas de saúde. E Rita porque ela estava em outra leitura, aqui mesmo no Teatro Vila Velha. Após o término da leitura ela se juntou ao grupo .Bom voltando ao ensaio, Vini assumiu seu personagem “Boyet”. Só lembrando que nesse tempo Fernando marcou as cenas chegamos ao fim da leitura, cantamos a musica de encerramento .Em resumo foi um dia muito produtivo e a dois dias da apresentação da leitura só tenho a dizer que vai ser lindo e já está sendo muito enriquecedor pra mim e para a companhia .

Jeferson Dantas

sexta-feira, 20 de março de 2009

Relatório - Salvador - 14.03.09

Hoje, sábado, cheguei cedo como de costume, com muita vontade de ensaiar. Ainda estou com dificuldade quanto às marcações, me perdi no último. O pessoal d'A Outra Cia. de Teatro tinha feito um espetáculo numa escola no subúrbio. Eu não fiz esse trabalho. O teatro estava vazio. Comi alguns biscoitos porque eu não tenho tempo de almoçar quando temos atividade às 14h. Não começou no horário, isso é ruim, demanda horas extras. O pessoal dos Clowns de Shakespeare chegou do almoço e foi ao hotel para depois voltar. A Outra começou a chegar. Manuela muito chateada, Eddy também. Enfim, começamos a trabalhar no cabaré, dando início da página 124 do 4º ato. Repetimos várias vezes e seguimos com o Fernando fazendo as marcações. No 5º ato, descobrimos a pança cheia do almoço na cena, os arrotos, etc.

Repetimos a cena do Pagode Russo e remarcamos. Às 17 horas trocamos para a sala 02 e passamos até o ponto onde paramos. Tivemos a revelação de que Rita vai participar da outra leitura do VilaVox. Eu não sabia até ler no encarte do Vila. Até então pensei que era na direção. Nos reunimos depois do ensaio para conversar, e depois com Fernando.

E assim foi o dia.

Luiz Buranga

quinta-feira, 19 de março de 2009

Relatório da sexta-feira 13

Na noite de sexta-feira, 13, do mês de março, iniciamos nossas atividades na Sala II do Teatro Vila Velha. Devido à proximidade da realização da leitura – na próxima quinta-feira (19), e ao volume de cenas que precisamos levantar, hoje começamos indo direto para cena, sem fazermos um trabalho de aquecimento e alongamento do corpo e da voz – que normalmente estávamos fazendo (um tempo pra cada um despertar o corpo, se esticar um pouco, e logo em seguida um trabalho que o Marco faz de aquecimento vocal puxando notas com o violão ou com o piano e a gente o seguindo... ou passando para um jogo que o Fernando propunha..., enfim, pulamos esta etapa). A idéia era rascunhar o máximo de cenas possíveis, pra tentar fechar o esboço total até o sábado.

Iniciamos então pela transição da cena 1 do ato IV para a cena 2 do ato IV, onde o César, como Cabeção, cochila e Manuela (Holofernes), Buranga (Lerdo) e Junior (Nataniel – que apontou uma figura interessantíssima, num corpo torcido para a esquerda com olhos tortos, hiper afetado). Ah! É importante dizer que nesta noite não tivemos Vinicio no ensaio, porque ele foi visitar Faculdades a fim de divulgar o seminário “Qual é o Nosso Shakespeare?”.

Pois bem, enquanto Fernando trabalhava com o pessoal a cena 2 do ato IV, na sala, Marco trabalhava a cena 1 do ato III comigo, com Rita e Camille, numa das escadas do Vila. O foco era no andamento e entendimento do texto, na construção das imagens e do desenho melódico da fala, dinamizando a contracena. Rita e Camille dividindo uma mesma personagem (o Meio-Quilo), como se fossem irmãs siamesas, onde as duas quase que compartilham de uma mesma linha de pensamento – têm um desafio imenso de encontrar uma dinâmica de fala, com um ritmo bem definido, mas sem perder de vista as possibilidades de entonações e “coloridos vocais”. E eu, fazendo o Armado, numa forma bem marcada de “estrangeirismo”, buscando um modo de falar onde mesmo mudando a palavra foneticamente... por exemplo: colaboração, que eu (Armado) falaria colaboración... meu trabalho é estar atento para não perder os finais de fala, onde termino de falar indo pra um registro grave (já sinalizados pelo Marco anteriormente); e não abusar muito no “estrangeirar” das palavras, para que as pessoas possam entender o que o personagem fala, afinal de contas a troca de palavras é interessante para gente que tem o texto na mão e percebe o quão safo foi o ator que encontrou uma nova palavra, mas para o público que não conhece o texto e que está ali apenas pra ouvir, é muito difícil entender tudo se falo “estrangeirado” demais, se eu tento trocar todas as palavras...

E além disso, também uma preocupação quanto ao ritmo sempre no mesmo andamento, e aqui trago o trabalho que o Marco fez na quarta-feira (11/03), onde ele apontou para outras possibilidades de encontro da maneira de falar, criando oscilações e “coloridos vocais” que dinamizam a contracena e não cristaliza a fala num mesmo registro de intenção. Para mim, no Armado, isso é muito importante, tendo em vista, que no primeiro momento é ótimo ver o personagem, mas se continua assim o tempo inteiro, vai perdendo a graça, então a proposta é de encontrar outras maneiras de falar, procurando não cristalizar uma forma ao personagem que já é caricato por demais.

Depois de ter levantado a cena 2 do ato IV, fomos em frente rabiscando o desenho da cena 3 deste mesmo ato – que acreditamos ser a grande cena do texto. Não chegamos a finalizar a cena, mas avançamos bastante. Aproveitei para investir num outro caminho para o Longaville – outro personagem que faço na leitura. Até então, estava meio perdido, sem saber qual caminho seguir, e ao final o que estava fazendo era algo bem próximo ao Armado – segundo Marco no mesmo tom e no mesmo ritmo. O que fazer? Minha idéia inicial era deixá-lo o mais próximo do meu modo de falar cotidiano, mas o Armado estava tão interiorizado que o Longaville vinha quase como um irmão gêmeo dele... enfim, aproveitei pra investir em algo mais leve e solto, foi aí que me veio a imagem desse cara que é alegre e juvenil, que canta – meio que indo buscar a inspiração no filme que assistimos no sábado – uma versão musical hollywoodiana do “Trabalhos de Amor Perdidos”. Pois bem, acho que aqui começo a encontrar um caminho possível, mas que não sei ainda se é o que será apresentado na leitura dramática.

Amanhã teremos uma apresentação de Arlequim, lá na Base Naval, as 10h... e depois ensaio, as 14h... ai Deus, coragem! Vamo simbora que o tempo é curto e muito é o trabalho que se tem pra fazer!

RELATO DIA 12/03

Quinta-feira, décimo dia desde que começamos os trabalhos por aqui. Uma rotina quase que estabelecida e que torna cada dia mais familiar, apesar da saudade de casa que começa a dar sinal de vida. Uma Bahia longe das fitinhas do Senhor do Bonfim, dos batuques, da ladeira do Pelô e dos acarajés, mas mergulhada no suor, na ralação e no prazer da troca. “Já” sei sair de casa (é assim que chamamos o flat que estamos hospedados esses dias) a caminho do TCA para almoçar e depois chegar no Vila SOZINHO!!! Uau!! Eu sou mesmo muuuito orientado!! Quando começamos a reconhecer na rua o lixo do dia anterior e a reparar naquela pedra solta na calçada, é hora de admitir que estamos praticamente em casa. Começo a me sentir íntimo e até gostar do calor da sala 2, depois de quatro dias de oficina trabalhando nesse espaço.
Nosso dia começa ainda fora do espaço oficial de trabalho. Quando posso ouvir mesmo que distante, o bater ansioso e tímido das castanholas de Manu. Um pouco depois no Cabaré, enquanto me atualizava no mundo virtual depois de longos dias sem acessá-lo, as irmãs quase que siamesas, Rita e Kiwi, digo, Tililim (bom, vocês já sabem) enquanto lutavam contra um Croissant Gigante que mais parecia um braço delas (e que só custa R$ 2,00 !!), estudavam os textos de MEIO-QUILO, definindo quem diria o quê. Isso ainda fruto do trabalho iniciado comigo no dia anterior.
Ao entrar na sala encontro Juniovsky (Juninho) com o violão, Vini ao piano e Cesar na sanfona tocando juntos a parte da canção final de nosso espetáculo. Sinto que estamos caminhando e que teremos uma sonoridade bem diversificada. Cada um vem se chegando e, alongando individualmente vai tomando o espaço. O chão hoje parecia ser o lugar da preferência da maioria de nós. Meu corpo acusa o cansaço acumulado nesses dias de oficina à tarde e TRABALHOS à noite. Dias puxados. Sim. É preciso coragem.
Após reforçar os motivos da ausência de ontem (finalização do projeto da Petrobras), Fernando ainda ressacado e levemente machucado da perna, levanta questões sobre figurinos, cenografia e reorganização espacial, propondo que conversemos num outro momento e separadamente para trazermos algumas idéias para amanhã. O tempo começa a pedir atenção especial. Restam apenas mais seis encontros até o dia de nossa leitura.
O momento inicial de hoje, que normalmente é dedicado a uma atividade de aquecimento coletivo, resumiu-se a um breve jogo que aprendemos com o Márcio Marciano, onde saltamos em conjunto, enfileirados com um giro no último salto e mantendo constante a pulsação. É interessante observar que não demora para que o exercício consiga nos colocar dentro do jogo, trabalhando juntos. É o reflexo prático de que estamos em sintonia, timbrados. Eu e Fernando agregamos esse exercício no repertório dos jogos utilizados nas oficinas que damos. Eu o chamo carinhosamente de SALTOS MARCIANOS. Uma homenagem ao amigo Lapadiano.
Rapidamente fomos ao texto. Catamos algumas cadeiras disponíveis para experimentarmos outra possibilidade de disposição na área cênica. Depois de nos situarmos nesse novo espaço, tirarmos algumas dúvidas (praticamente só eu as tive em relação a isso) retomamos a leitura do início do texto. Novas coisas surgiram, outras se perderam. Dá vontade de repetir, repetir, limpar, repetir...mas não podemos nos dar esse luxo. Não agora nessa etapa do processo. Não podemos perder o foco e o objetivo desse trabalho. O texto deverá ser o grande protagonista da noite. Não há tempo. Mas é necessário que seja assim. Principalmente no início, para que cheguemos na célula mãe que dará a cara da nossa leitura.
Algumas vinhetas musicais começam a ganhar forma à medida que o texto é lido. Uma dificuldade aparente: dar vida ao jogo de cena e manter a fluidez da leitura. É necessário equilibrar e dosar o olho no texto e no outro. A hora avança e mais uma vez Manu e seu Holofernes terão que esperar até amanhã. Enquanto isso, as castanholas usadas para os momentos do espanhol Armado exigem mais ralação. Pobre senhor Santiago (pai de Manu).
O cuco anuncia a chegada das dez horas. “Como esse canto irrita o ouvido dos DESEPERADOS”. Apesar do cansaço a vontade é de ficar um pouco mais. E um pouco mais ficamos alguns para finalmente fecharmos a cena 1 do Ato 4. Depois de algumas cabeçadas do cabeçudo Cesar e após muita risada, fechamos ao que parece, um terço da leitura.
Rumo à Batcaverna (como chamamos o depósito do Vila que nos coloca a dez passos de casa) seguimos em frente, esperando, quem sabe dormindo, mais um dia de labuta. E que venha a sexta-feira 13. Buuuuuuuuuuu!!!!


Marco França

terça-feira, 17 de março de 2009

Relatório do ensaio 11/03/2009

Bem, hoje começamos o ensaio às 19hs.

Tivemos a ausência do Fernando, da Renata e do Cesar, pq estavam terminando o projeto da Petrobrás. Esse comunicado foi passado pelo Marco.

Buranga chegou atrasado, ficou um pouco perdido, mas depois acabou se encontrando.

Inicialmente Marco pediu que cada um cantasse uma música. Rolou de atirei o pau no gato a Pais e filhos de Renato Russo... Fora uma paródia de sacanagem que o Jeferson fez, deixando Rita um pouco abalada, mas Marco adorou!!

O segundo foi exercício de aquecimento “limão”cada pessoa tinha um número, e falava a palavra limão, depois, falava o nº + limão de outra pessoa, por ex: dois limão; meio limão;quatro limão e trocava de lugar.

Depois com esse mesmo jogo, no final da palavra o nº + limão de outra pessoa, batíamos uma palma.

Continuando, no mesmo jogo, saiu à palavra limão, e a troca de lugar ficou por conta do olhar, só falando “Ei”.

Depois do jogo do limão, Marco pediu pra agente desfazer o círculo e andar pelo espaço, ocupando todos os espaços vazios, com atenção, prontidão, que ele tinha um objetivo de tocar nas costas de cada um. E sem perder um só momento do “OLHAR”

Outro exercício foi pra dividir em três grupos, aí fizemos três movimentos. O quadrado o triângulo e a reta, batendo palmas. Uma coisa bacana que aconteceu foi quando Marco tocou o piano o movimento fluiu mais e a energia foi aumentando,aí o corpo foi junto.

Depois de todo aquecimento ele mandou agente pegar o texto. Em círculo, porém em pé Marco pediu para Jr falar a parte dele do texto, a 1º fala do Rei na pagina cinco. Depois cada um foi repetindo essa mesma fala, tentando aproximar o máximo da forma de Jr.
O próximo foi Luiz com a fala de Armado da pagina 27.
Jeferson foi o terceiro seguindo a mesma linda dos dois com a fala de Marcade da pagina 218.

Teve um momento que Marco pediu para Vini lê a fala de Marcade “sinto muito, senhora. Mas lhe trago U´a nova que me pesa. O rei, seu pai-“
Depois ele mandou Jeferson novamente repetir.
Muito importante que Marco falou foi que através do clareamento da voz do outro, tende a perceber essa musicalidade.

Chegou a vez de Buranga e o processo foi o mesmo.
Rita e kiwi Tb com a fala de Meio-Quilo.
Dicas importantes foram citadas pelo Marco, aparte da fala de cada personagem trabalhada. (Rita, Kiwi, Vini, Luiz e Buranga)
Ex:

O quanto é importante contrapor esse equilíbrio, que é fundamental para o colorido de cada frase.

Que a valorização do colorido para cada coisa, valoriza outra coisa.

Quando o grupo está timbrado significa que estamos trabalhando em conjunto.

Ritmo e andamento vão sempre existir.

Nem sempre devemos obedecer a vírgula.

Por conta do horário não deu tempo ele trabalhar comigo (Eddy) Manuela, Jr e Jeferson.

Para finalizar ele trabalhou a última música do texto. (Primavera e Inverno).

Bem! Acho que é isso. Se esqueci de coisas, desculpa.

Eddy.

segunda-feira, 16 de março de 2009

Cheirinho de estréia

Enquanto os relatórios diários andam um pouco atrasados - estão todos sendo feitos, diariamente, mas a postagem no blog anda emperrada no da Eddy, que não tá conseguindo publicá-lo - teço algumas considerações sobre como anda o trabalho...

O cheirinho de estréia, de "processo de verdade", tá cada vez mais forte, o forno tá esquentando - aliás, metáfora mais que adequada para o clima soteropolitano... - e o nosso trabalho tá quase ficando pronto! Mesmo sendo uma leitura, mesmo tendo um tempo de processo muito inferior ao que normalmente fazemos, o trabalho começa a surgir ou, como diria o mestre Márcio Aurélio, começamos a puxar o texto pelos cabelos pra fora das páginas e dar-lhe vida, três dimensões.

Hoje finalmente conseguimos levantar todas as cenas. Este final, que me assustava um pouco, por me parecer um tanto desinteressante, foi uma bela surpresa (ao menos para mim, não sei quanto aos demais...).

Paralelamente aos ensaios, a Ritinha e a Indaiá estão fazendo um belo trabalho no figurino e adereços; eu e o Marco hoje montamos a luz no Cabaré dos Novos, nosso espaço de apresentação; o Vini e a Manu mandando ver na divulgação da leitura e do seminário, nas faculdades de Salvador. Enfim, um misto de nervosismo, e ansiedade, de excitação e um pouco de tristeza por já estar chegando ao fim. Três semanas supersônicas!

O trabalho musical do Marco - pra variar - tá excelente também, complementando e dando um colorido muito especial para a cena. O que ele conseguiu fazer com o texto final do espetáculo é um milagre!

E la nave va...